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Grande ABC debate a distribuição gratuita de cannabis medicinal via SUS

by Redação

O Consórcio Intermunicipal Grande ABC, órgão responsável pela coordenação das prefeituras da região, e a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC começaram a discutir a viabilidade de distribuir gratuitamente o canabidiol, medicamento à base de cannabis, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O canabidiol pode ser prescrito para tratar dores crônicas, casos de Transtorno do Espectro Autista (TEA), distúrbios neurológicos, entre outras condições.

A ideia é expandir para outras cidades da região o modelo que está prestes a ser implementado em Ribeirão Pires. A cidade será a primeira do país a contar com uma clínica pública para a distribuição de medicamentos à base de canabidiol produzidos no Brasil, em parceria com a Associação Terapêutica Flor da Vida.

Em 2022, Ribeirão Pires sancionou uma lei que estabelece diretrizes para a Política Municipal de Medicamentos Formulados à Base de Canabidiol, tornando-se a primeira cidade do Estado e a terceira do Brasil a criar uma legislação específica sobre o tema.

Na tarde desta quarta-feira (19), o Consórcio ABC promoveu uma reunião para discutir o assunto, iniciando conversas sobre a possibilidade de tornar o Grande ABC a primeira região do Brasil a oferecer gratuitamente o medicamento via SUS. Estiveram presentes no encontro o secretário-executivo do Consórcio ABC e presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC, Aroaldo da Silva; o presidente da Associação Terapêutica Flor da Vida, Enor Machado; o assessor de gabinete do vice-presidente do Consórcio ABC e prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi, Amaury Dias; e representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Andréa Souza (diretora-executiva), Cristiano Rodrigues dos Santos (coordenador da comissão de PCD) e Robinson Santana.

O debate sobre a distribuição de canabidiol já acontece desde 2023 na Agência de Desenvolvimento Econômico, com a participação de empresas, universidades e movimentos sociais. Agora, o tema será levado também às prefeituras da região.

“Ribeirão Pires está se antecipando com esse projeto inédito no Brasil e queremos discutir a viabilidade de expandir essa iniciativa para as demais cidades da região, garantindo acesso a um público vulnerável que necessita do medicamento, mas não tem condições financeiras para adquiri-lo, tendo que recorrer ao sistema judicial”, afirmou Aroaldo da Silva, secretário-executivo do Consórcio ABC.

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