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Fernando Ferreira é pego no doping por cannabis

O campeão sul-americano do salto em altura admitiu ter usado maconha

by contato

O brasileiro Fernando Ferreira foi pego em um exame antidoping realizado pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU). Substâncias relacionadas à maconha foram encontradas no corpo do atleta durante a participação de uma competição em Berlim na Alemanha.

A substância encontrada é um metabólico relacionado à Cannabis, o Carboxi-THC, que é proibido pela agência mundial antidopagem, a Agência Mundial Antidoping (Wada). A punição de 3 meses não é definitiva e é passível de recurso.

O atleta olímpico,  atual campeão sul-americano do salto em altura, admitiu ter ingerido maconha por motivos recreativos cerca de dois dias antes do exame coletado no dia 28 de agosto, no meeting de Leverkusen. A AIU estabeleceu que a suspensão de Fernando começou no dia 16 de novembro, dia em que o atleta enviou uma carta à AIU admitindo ter ingerido cannabis.

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Fernando foi o 21º colocado do salto em altura das Olimpíadas de Tóquio. Ele disputou o Mundial Indoor no início deste ano e foi o sétimo colocado. Ele vai poder voltar ao atletismo já no fim de fevereiro e disputar as principais competições de 2023: o Sul-Americano de São Paulo (julho), o Mundial de Budapeste (agosto) e os Jogos Pan-Americanos (Santiago). Todos os seus resultados desde o dia 28 de agosto foram anulados.

A punição aplicada a Fernando foi considerada leve, uma vez que é sua primeira violação de regra antidoping. Além disso, o consumo de cannabis foi feito pelo brasileiro fora de competição e sem o objetivo de melhora de performance esportiva. A Wada e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) ainda podem recorrer da decisão à Corte Arbitral do Esporte (CAS).

Wada mantém maconha na lista de substâncias proibidas

A Agência Mundial Antidoping (Wada) rejeitou os pedidos para liberar o uso da maconha e o uso de THC, o ingrediente psicoativo da cannabis, foi mantido na lista de substâncias proibidas em competições. A Wada considerou que o uso da droga é “contra o espírito do esporte”.

“A Wada está ciente de que os poucos pedidos de remoção do THC da Lista Proibida não são apoiados pela revisão completa dos especialistas. Também estamos conscientes de que as leis de muitos países, bem como amplas leis e políticas regulatórias internacionais, apoiam a manutenção da cannabis na lista neste momento”, afirmou Olivier Niggli, diretor-geral da Wada.

Fonte: GE

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