Com o objetivo de expandir as opções de tratamento de fim de vida e de aliviar a dor, uma nova lei na Califórnia permite que pacientes com doenças em estados terminais recebam cannabis medicinal em hospitais. Conhecida como Lei de Ryan, prevê o uso em um ambiente de saúde e proíbe os pacientes de inalar ou vaporizar produtos de cannabis.
“É inconcebível num estado em que a cannabis medicinal foi legalizada há mais de 25 anos, os mais gravemente enfermos que recebem tratamento nos centros de saúde do nosso estado não tenham acesso a este tratamento comprovado, eficaz e prescrito. Em vez disso, pacientes terminais em instalações de saúde da Califórnia recebem opioides fortes que os roubam de seus preciosos últimos momentos com a família e amigos. Esta é uma medida simples, mas crítica, que proporcionará alívio, compaixão e dignidade aos californianos em estado terminal”, disse o senador democrata Ben Hueso em um comunicado à imprensa.
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A lei leva esse nome em homenagem ao californiano Ryan Bartell que faleceu em 2018 de câncer de pâncreas. A família dele não desistiu e conseguiu dar uma melhor qualidade de vida ao encontrar uma instalação de saúde que autorizasse e permitisse o uso do tratamento com cannabis. O uso medicinal da cannabis é legal na Califórnia desde 1996, quando os eleitores aprovaram a Proposta 215, permitindo que pacientes gravemente enfermos usem ou cultivem maconha para tratamento médico pessoal. A legalização do uso adulto foi aprovada em referendo realizado em novembro de 2016.
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