A Agência Mundial Antidoping (Wada) anunciou que rejeitou os pedidos para liberar o uso da cannabis. Assim, o THC, o ingrediente psicoativo da cannabis, foi mantido na lista de substâncias proibidas em competições. A Wada considerou que o uso da maconha é “contra o espírito do esporte”. “A Wada está ciente de que os poucos pedidos de remoção do THC da Lista Proibida não são apoiados pela revisão completa dos especialistas. Também estamos conscientes de que as leis de muitos países, bem como amplas leis e políticas regulatórias internacionais, apoiam a manutenção da cannabis na lista neste momento”, afirmou Olivier Niggli, diretor-geral da Wada.
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O debate sobre o uso da maconha no esporte ganhou força no ano passado, quando a velocista americana Sha’Carri Richardson foi suspensa por um mês e acabou perdendo as Olimpíadas de Tóquio mesmo tendo vencido a seletiva dos Estados Unidos nos 100m rasos. A atleta, que era favorita ao ouro, alegou que fez uso de cannabis para lidar com a morte da mãe. Pela regulamentação da Wada, caso o atleta prove que o uso da maconha não teve relação com a performance esportiva, a suspensão é de três meses.
A pena pode ser reduzida para um mês se a pessoa concordar em participar de tratamento com o órgão do país responsável por antidoping, como aconteceu com Sha’Carri Richardson. Embora o THC seja proibido por ter propriedades psicoativas, o canabidiol (CBD) é liberado por não ter efeito narcótico. A substância que também é encontrada na maconha tem sido utilizada para melhorias em dores crônicas e aspectos emocionais.
Fonte: G1
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