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Produto de cannabis não pode ser vendido por delivery

Devem ser vendidos exclusivamente por farmácias ou drogarias, por farmacêutico e com a apresentação de Receita

by contato

Produtos derivados de cannabis não podem ser vendidos por meio de delivery no Brasil, afirma a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O esclarecimento da autarquia, em nota, veio após a farmacêutica brasileira GreenCare anunciar, na última semana, que havia começado a comercializar medicamentos de cannabis medicinal no país de forma inédita pela modalidade, que já é adotada em outras localidades. A Anvisa alega, no entanto, que a legislação vigente não permite a implementação da estratégia de entregar o produto diretamente na casa do paciente. Confira a nota na íntegra:

Com relação às informações veiculadas na imprensa, de que produtos de cannabis serão vendidos por delivery no Brasil, a Anvisa esclarece que esta prática não é permitida pela legislação atual. Os produtos derivados de cannabis autorizados no país seguem as regras definidas na resolução da Anvisa RDC 327/2019. Esta norma criou uma nova categoria regulatória, a de Produtos de Cannabis, que não são considerados medicamentos.

O objetivo é viabilizar a disponibilidade dos produtos no país, com níveis mínimos de controles. Esta categoria, no entanto, deve seguir as mesmas regras de comercialização de medicamentos controlados.  Os produtos derivados de cannabis devem ser dispensados exclusivamente por farmácias sem manipulação ou drogarias, por farmacêutico e mediante a apresentação de Notificação de Receita específica, emitida exclusivamente por médico.

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A escrituração (o registro da receita/ prescrição) deverá ser realizada por meio do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), que é um sistema de utilização obrigatória por farmácias e drogarias. As regras definidas pela RDC 327/19 estão vinculadas aos controles da Portaria 344/98 e não há qualquer previsão da venda remota de medicamentos controlados, na forma descrita pela referida matéria.

Fonte: Governo Federal

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