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Paraguai apresenta projeto de descriminalização da cannabis

País discute a regulamentação do autocultivo e produção de cannabis medicinal

by contato

O Congresso Nacional doParaguai apresentou um projeto de lei que visa descriminalizar o uso e o cultivo da cannabis no país. O projeto de lei, apresentado pela Frente Guasu e lideranças da sociedade civil envolvidas na questão da cannabis,  visa
regular e declarar o autocultivo, produção, industrialização, uso e pesquisa desta planta e seus derivados de interesse nacional.

O senador Hugo Richer afirmou que, em todo o mundo, existem novos paradigmas, tanto científicos quanto políticos, ligados à saúde pública e ao trabalho em comunhão com a produção e a natureza. Da mesma forma, expressou que no Paraguai existem interesses ligados à agricultura familiar camponesa, do ponto de vista da produção integral e sustentável de cannabis medicinal, também com o objetivo de colaborar na estabilização econômica do setor.

“Não tenho dúvidas de que o projeto é absolutamente revolucionário do ponto de vista da descriminalização da luta. Isso também terá um impacto extraordinário na economia nacional”, acrescentou o senador Richer. Além disso, explicou que existem associações e cooperativas formadas em torno da produção de cannabis medicinal, que operam principalmente no departamento de San Pedro.

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Entenda melhor
No mesmo sentido, Juan Carlos Cabezudo, da Câmara Paraguaia de Cannabis Industrial, mencionou que o documento se baseia na descriminalização da planta de cannabis em benefício dos doentes.

Durante sua fala, ele lamentou que, embora existam leis que garantem o acesso gratuito a esse medicamento, elas não são cumpridas e isso prejudica o tratamento de pessoas com doenças neurológicas e reumáticas, principalmente.

Comentou ainda que se sabe da existência de hectares ilegais de maconha no território nacional, por isso instou as autoridades a exercerem as forças de segurança e se possa dar alguma solução de dignidade económica aos produtores para que continuem a desenvolver a nível formal e não recorrer a acções ilegais.

“Queremos promover o investimento estrangeiro para que o nosso país seja competitivo a nível regional e, sobretudo, também para que os nossos doentes tenham acesso à lei que garante estes medicamentos”, afirmou.

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