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“Foi uma decisão política”, afirma Patrícia Villela sobre a proibição das flores

by redacao

A última edição do programa Roda Viva promoveu uma entrevista de extrema relevância com a advogada Patrícia Villela Marino. Essa renomada profissional que já foi eleita pela Forbes como uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil, é reconhecida como uma das vozes líderes na busca pela revisão da Lei de Drogas no Brasil e uma fervorosa entusiasta do uso medicinal da cannabis.

Durante a entrevista, Patrícia Villela Marino discutiu questões cruciais relacionadas à legislação sobre drogas no país. Ela destacou a urgência de repensar a abordagem atual, que frequentemente criminaliza usuários e não considera as nuances dos diferentes tipos de substâncias e seus potenciais usos terapêuticos.

Além disso, a advogada enfatizou a importância do debate sobre o uso medicinal da cannabis. Ela argumentou que, em muitos casos, essa planta pode oferecer alívio significativo para pacientes que sofrem de diversas condições médicas, desde epilepsia até dores crônicas, e como a legislação atual impede que esses pacientes tenham acesso a tratamentos potencialmente eficazes.

Ao ser questionada sobre criminalização, desigualdade e a questão racial na comercialização da maconha, Marinho declara que há trabalhos científicos falsos para comprovar a nocividade dessa planta. “Nós criminalizamos toda uma legislação e constituímos trabalhos científicos falsos para provar que essa planta tem efeitos nocivos e quem consome a planta é tão nocivo quanto”, afirma.

Além disso, Patrícia diz que é necessário fazer com que as pessoas marginalizadas possam ser empresárias da nova economia que pode ser gerada após a legalização da maconha. “Esse é meu sonho”, completa.

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Fim das flores no país
Ao ser questionada sobre sua opinião, Marino declara: “A proibição não tem comprovação científica. Foi uma decisão política. O uso das flores para determinadas enfermidades é muito necessário pelo rápido efeito e absorção que esse uso tem”.
“Existem interesses comerciais. Algumas marcas deixam de ser vendidas nas prateleiras porque o uso da flor é muito mais eficiente. Precisamos entender que além da pauta comercial, tem a pauta humanitária por trás disso”, completa a advogada.

Saiba mais
Patrícia é fundadora e presidente do Instituto Humanitas360 e cofundadora da Civi-co, espaço de trabalho em São Paulo que reúne empreendedores cívico-sociais. A empresária casada com Ricardo Villela Marino, acionista e executivo do Itaú, também é integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável da Presidência da República.

Assista o programa completo:

Foto: Diego Silveira

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