A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, na noite desta quarta-feira (21), o projeto de lei que garante o fornecimento de medicamentos à base da cannabis no SUS no estado. Segundo o autor do PL, o deputado Caio França (PSB),esses medicamentos só são fornecidos pelo governo estadual mediante decisão judicial, o que burocratiza o acesso e encarece para o Poder Público com custas judiciais.
“Vai ter cannabis medicinal no SUS em São Paulo. Aprovamos o PL 1.180/19 que garante a inclusão dos medicamentos à base da cannabis no SUS. Uma vitória das famílias de autistas, pessoas com síndromes raras, Parkinson e outras patologias”, escreveu o deputado em seu Twitter.
O projeto foi protocolado em 2019 e já havia sido obstruído por outras vezes durante as tentativas de votações. Agora o PL para sanção ou veto do governador que terá 15 dias a partir da publicação da mensagem. Pesquisas comprovam que autistas, pessoas com síndromes raras, Parkinson, epilepsia, alzheimer e outras patologias podem ser tratadas com esses medicamentos. O medicamento custa em média R$ 1.500,00 por mês, dependendo da dosagem indicada para o paciente.
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Desde 2010, famílias e entidades da sociedade civil passaram a conhecer as propriedades medicinais na cannabis, principalmente para crianças com epilepsia, e pressionaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela liberação das substâncias. Em 2015, a agência autorizou a importação dos produtos no país. Apesar da liberação, os remédios são importados e têm um valor de difícil acesso para boa parte da população.
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