O chef de cozinha Henrique Fogaça criticou a nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que se tornou ainda mais restritiva a indicação do canabidiol (CBD) para uso medicinal em relação à norma anterior, de 2014. Fogaça é pai de Olívia, 15, que faz uso da substância há mais de três anos. A menina tem uma síndrome rara não identificada. “O canabidiol deixou a Olívia mais afirmada, mais esperta, mais segura, com muito menos convulsões do que ela tinha”, ele à coluna da jornalista Mônica Bergamo.
“É uma injustiça tirar a substância das pessoas que estão tendo melhorias. Não faz sentido. Eu vou lutar o fim”, completa. Com a nova resolução , a autorização de uso do canabidiol fica restrita às síndromes de Dra. Lennox-Gastaut, que são encefalopatias difíceis de controle, e ao complexo da Esclerose Tuberosa, uma doença genética rara.
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Segundo Fogaça, não está claro se o caso de Olívia se encaixa nas patologias citadas na resolução. Independentemente da situação específica de sua filha, o chef defende o uso do CBD para “qualquer outra patologia”. Ele fez um vídeo nas redes sociais sobre o assunto. “Se você for lá na publicação, há muito comentários sobre as pessoas que usam as patologias e estão dando muito bem”, afirma.
Confira o vídeo do chefe Fogaça criticando a nova resolução do CFM
Fonte: Folha de São Paulo
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