O deputado Anderson Moraes do Patriota protocolou essa semana um projeto de lei que proíbe as denominadas fazendas de cannabis no estado do Rio de Janeiro ou qualquer outro tipo de cultivo ou plantação de cannabis, para fins medicinais ou qualquer outra finalidade. O PL 5609/2022 já está causando polêmica entre os ativistas e principalmente entre as associações de pacientes.
Nas redes sociais a associação Apepi que recentemente se tornou a primeira fazenda legalizada para cultivo de cannabis do Rio e a AbraRio de Niterói que está na justiça pleiteando a legalização do seu plantio, se manifestaram contrária ao projeto. Em sua página no Instagram, a Apepi fez um convite público ao deputado Anderson Moraes para visitar a ong para ver a seriedade do trabalho realizado e as famílias atendidas. Já na AbraRio a presidente da associação Marilene Esperança afirmou que irá pessoalmente na Câmara conversar com os deputados para que eles não aprovem a lei.
Entenda melhor
Em sua justificativa o deputado alega que a indústria da maconha busca meios para implantar e expandir o uso da droga junto a sociedade fluminense.
“Desta forma, o caráter “medicinal” dos defensores de seu plantio para os mais variados fins, não passa de pretexto, ou disfarce, para dar um “bom nome” à maconha, autorizando esta droga em nossa sociedade, pela via “medicinal”. Desta forma, visando afastar essa praga que dissolve famílias, carreiras profissionais, porta de entrada para as demais drogas, proponho aos meus pares a aprovação desta proposta de lei.”
Leia o projeto de lei na íntegra no site da Alerj.
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