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Humanização fortalece adesão à cannabis medicinal no Brasil

by Redação

Estratégias de acolhimento promovem confiança e transformam o cuidado com pacientes e familiares

A adesão à Cannabis medicinal no Brasil tem crescido de forma exponencial. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o número de autorizações para a importação de produtos à base de Cannabis saltou de 2.885 em 2018 para 75.852 apenas no primeiro semestre de 2024. Atualmente, 78% dos municípios brasileiros contam com pelo menos um paciente em terapia com canabinoides, somando um total de 672 mil pacientes em todo o país, segundo a Kaya Mind.

Embora os avanços sejam significativos, muitos pacientes ainda enfrentam receios e incertezas ao iniciar o tratamento. Nesse contexto, o acolhimento humanizado tem se mostrado essencial para garantir adesão ao tratamento e confiança no processo terapêutico.

“A história da Cannabis medicinal no Brasil está profundamente ligada às mães que buscaram alívio para seus filhos, enfrentando desafios do modelo tradicional de saúde. Essa trajetória reforçou a necessidade de uma abordagem centrada no acolhimento, que vai além da prescrição, oferecendo suporte integral durante o tratamento”, afirma Ana Gabriela Baptista, CEO da TegraPharma.

Com uma longa experiência no setor de saúde, Ana Gabriela destaca que muitos pacientes que recorrem à Cannabis medicinal enfrentam resistência a terapias convencionais, o que agrava o desgaste emocional. “É fundamental adotar estratégias de suporte emocional e informacional para aliviar a carga dos pacientes e seus familiares. Isso fortalece a confiança e proporciona uma jornada terapêutica mais segura”, explica.

Como parte das iniciativas para promover a humanização no cuidado, a TegraPharma organizou o evento “Jornada de Vida, Conexão e Cuidado”, realizado em São Paulo. O encontro reuniu mães de crianças atípicas que utilizam Cannabis medicinal, criando um espaço de acolhimento e troca de experiências.

Michela A. Godas, mãe de Lorenzo, diagnosticado com síndrome de Dravet, participou do evento e compartilhou sua experiência com o tratamento. “Os resultados não são imediatos, mas, com paciência e o suporte certo, conseguimos observar melhorias significativas. Hoje, não buscamos apenas o controle das crises, mas também qualidade de vida para toda a família”, relatou Michela.

Para Ana Gabriela, esse tipo de abordagem é indispensável: “É essencial oferecer não apenas tratamento, mas também compreensão, empatia e orientação ao longo de todo o processo”.

O cuidado humanizado é especialmente importante para famílias de crianças neurodiversas. Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou que o burnout parental é crescente em famílias de crianças com transtornos como o autismo (TEA) e o TDAH.

Nesse cenário, a Cannabis medicinal surge como uma alternativa promissora, tanto pelo alívio clínico quanto pela necessidade de um modelo de cuidado mais acolhedor. “A Cannabis não é apenas um tratamento, mas uma revolução que alia ciência e empatia, promovendo bem-estar e qualidade de vida”, conclui Ana Gabriela.

A CEO reforça a importância da formação de profissionais da saúde para lidar com a crescente demanda pelo uso terapêutico da Cannabis. “Investir em educação contínua é crucial para que possamos preencher as lacunas no atendimento clínico e oferecer um suporte ainda mais efetivo para pacientes e famílias”, afirma.

Com iniciativas como essas, a humanização não apenas transforma a experiência dos pacientes, mas também impulsiona a confiança e os resultados terapêuticos, reforçando o papel central da Cannabis medicinal no avanço da saúde no Brasil.

Para mais informações, visite: www.tegrapharma.com

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