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Museu Brasileiro da Cannabis divulga artistas selecionados em edital

by redacao

O Museu Brasileiro da Cannabis divulgou os artistas selecionados no edital para expor suas obras no espaço inaugurado no ano passado em João Pessoa, na Paraíba. Os artistas terão a oportunidade de expressar sua criatividade e explorar temáticas relacionadas à cannabis, quebrando assim o estigma em torno da planta.

Além disso, a exposição pretende proporcionar um espaço de diálogo e reflexão sobre a cannabis e promover a conscientização sobre a importância da planta na história e cultura nacional.

Dezenas de artistas de todo o Brasil participaram do edital com pinturas, esculturas, fotografia, instalações e performances que abordam Cannabis de maneira criativa e original. Confira os 7 artistas selecionados:

Jonas Tavares (@thcameraphoto) de São Paulo (SP), foi diagnosticado com epilepsia desde os cinco anos e, desde então, compartilha sua jornada pessoal com a cannabis através do projeto fotográfico THCamera, buscando transformar a percepção global sobre a planta. Desde 2020, o fotógrafo desmistifica a cannabis e dá uma nova perspectiva de como o mundo a vê. Assim, ele consegue mudar aos poucos a forma que o mundo a visualiza.

Péricles Eugênio Martins Ramos (@periclesnoagora), o viajante mochileiro da Bahia, compartilha sua trajetória pessoal com a maconha, e fala como ela moldou sua vida ao longo de 30 anos de carreira. Também dedicou-se ao desenho, à animação e aos quadrinhos. Passou por renomadas instituições em São Paulo, como PUC, Senac e Escola das Belas Artes, lecionou no Anhembi Morumbi e posteriormente na FMU, antes de contribuir como professor no Centro Universitário Belas Artes em Sorocaba.


Zona (@zona.083/@biotinta) é paraibana, mãe solo, contribuindo artisticamente por quase duas décadas como ilustradora, grafiteira, tatuadora, artesã, dançarina e malabarista de contato. Paralelamente desenvolve sua retomada ancestral através da pesquisa de extração de tintas naturais. Suas obras trazem elementos da cultura, do bioma, da arquitetura e das simbologias do Nordeste em uma composição visual lúdica e colorida.

-Natural de Brasília, Majô Molieri é artista visual, escritora, comunicadora criativa e fundadora da revista digital Majuína (@maju.ina), que tem como foco desmistificar a cultura canábica pelo fio condutor da arte. O seu trabalho artístico é uma fusão de materiais e processos, explorando o mundo das artes visuais e escrita a partir de pinturas, poemas e colagens. Tem como narrativa principal o feminino e a natureza.

Gutemberg de Pádua, o Guto, é formado em Jornalismo, Relações Públicas, Artes Plásticas e Filosofia, fala da interseção entre suas experiências profissionais e sua paixão pelas artes. Além disso, trabalhou na Secretaria de Estado da Cultura, Esportes e Turismo de Rondônia, onde coordenou muitos eventos ligados às artes.

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Gerlânia Felix (@arteamaogf) residente em Mossoró, revela sua paixão pelo macramê e a influência da Cannabis na obra que escreveu intitulada “Cannabis do peito ao coração”, simbolizando cura e descoberta. Sua arte já compôs desfiles de moda e miss com peças autorais, alavancando novos horizontes para a artesã. Ela faz uso do óleo à base de C4nn4b1s para aliviar as dores da fibromialgia e melhorar as noites de sono.

Lucas Sobrinho de Sá Maciel (@art_chapada), do Rio de Janeiro é designer gráfico e utiliza a arte digital como meio de ativismo, buscando a “normalização” da maconha na sociedade. Desde 2023, desenvolve artes voltadas ao universo canábico e pretende continuar educando através da exposição. 

Visite o primeiro museu da cannabis no Brasil

Idealizado pela Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace), o museu está sediado em um antigo casarão localizado ao lado da sede da instituição no Parque Solon de Lucena, no Centro de João Pessoa. O acervo conta com objetos de cânhamo, fibras, frascos de medicamentos, equipamentos de época e uma  área de projeção 3D para apresentar vídeos.

No local os visitante podem conhecer de forma didática mais sobre a história da planta, seu uso medicinal e o papel das associações como a Abrace que auxiliam milhares de pacientes no país.

O museu fica localizado no Parque Sólon de Lucena, 675, no Centro de João Pessoa e o horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 8h às 17 horas. O valor do ingresso para a visitação é R$20, R$10 (meia-entrada) e gratuita para pessoas com deficiência e escolas. Mais informações pelo site www.museubrasileirodacannabis.com.br

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