A Justiça Federal autorizou a associação Salvar a atuar de forma legal na fabricação de medicamentos à base de cannabis. O juiz Ronnivon de Aragão autorizou o cultivo, a manipulação, o preparo, a produção, o armazenamento, o transporte, a dispensa e a pesquisa da cannabis sativa para fins exclusivamente medicinais.
A ONG Salvar é uma associação de apoio ao cultivo e pesquisa da cannabis medicinal sem fins lucrativos. A instituição tem hoje 200 associados. Para a direção da ONG, a decisão foi um avanço no tratamento de pacientes que precisam da cannabis.
“Estamos muito felizes. Essa decisão acontece de forma inédita a nível nacional porque o judiciário autorizou não somente o fornecimento de óleo, mas de todas as modalidades da cannabis, flores, extratos e comestíveis”, disse o advogado e membro da ONG, Paulo Thiessen.
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Pelo menos 6 associações obtiveram autorização para a produção e comercialização de óleos medicinais à base de CBD (canabidiol) no Brasil nos últimos anos, mas outras derivações da planta eram restritas à encomenda no mercado internacional.
Trabalho incrível no país
A Salvar é uma associação sem fins lucrativos, que tem como objetivo principal a promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas e animais, através do tratamento com a Cannabis. A associação não objetiva apenas o apoio aos pacientes e familiares que precisem do acesso digno à planta, como também incentivar a realização de estudos e pesquisas que utilizam da Cannabis como alternativa eficaz aos tratamentos correntes, bem como capacitação aos profissionais de saúde regularmente constituídos que desejem adotar uma prática fitoterápica em conjunto com seu paciente humano ou animal, além de eventos junto à sociedade e criação de convívio em comunidade perene e humano quanto aos temas adstritos à Cannabis.
Projeto de lei
O projeto de lei que institui a política estadual de cannabis para fins medicinais foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa de Sergipe no último dia 15, mas aguarda a sanção do governador do estado para entrar em vigor. O projeto, de autoria do deputado Luciano Pimentel (PP), incentiva a pesquisa e a capacitação dos profissionais da rede estadual de saúde sobre o assunto e o apoio técnico-institucional para pacientes, seus responsáveis e associações.
Fonte: G1
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