Com o intuito de reduzir os impactos do futebol americano na saúde dos jogadores, a Liga de Futebol Americano dos Estados Unidos (NFL), vai pagar um milhão de dólares para dois estudos que investigam o uso da Cannabis para amenizar dores e gerar “neuroproteção” contra as famosas concussões, frequentes no esporte.
Os estudos serão realizados em dois componentes medicinais presentes na planta, o tetrahidrocanabiol (THC) e o canabidiol (CBD). Participam dos estudos duas universidades, a de Regina, no Canadá, e a da Califórnia, em San Diego, Estados Unidos.
Segundo a postagem no site da liga, “embora os resultados dos estudos financiados por este programa possam informar estratégias alternativas de gerenciamento da dor, eles não terão impacto sobre a Política e o Programa sobre Substâncias de Abuso”. Sendo assim, jogadores escalados da liga não poderão participar das pesquisas, que serão feitas com “atletas profissionais de elite fora da NFL”.
Saiba mais sobre a concussão
Desde 2011, a NFL implantou um protocolo específico que é acionado em casos de suspeita de concussão. Este protocolo é revisado anualmente, com base nas análises de vídeo feitas dos casos de concussão. Sempre que existe a suspeita de uma concussão, o protocolo é acionado e pode ser feito pelo próprio jogador. Uma vez acionado, o capacete do jogador é retirado e o atleta é retirado do jogo.
Após avaliado pelo médico do time e, caso exista dúvida sobre a condição, ele é levado para o vestiário e passa por um exame neurológico completo. Se o resultado não for normal, ele é retirado do jogo de maneira definitiva. Além de deixar o jogo, o atleta só poderá voltar a atuar pelo seu time se passar por uma outra avaliação independente feita por um médico credenciado pela liga.
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