A defesa da jogadora de basquete norte-americana Brittney Griner, julgada na Rússia por acusações de posse e contrabando de drogas, argumentou em tribunal que foi prescrito o uso medicinal de cannabis nos Estados Unidos a atleta. “A autorização foi dada pelo Ministério da Saúde do estado do Arizona”, disse a advogada María Blagovolina, citada pela agência oficial russa RIA Nóvosti.
Ela acrescentou que este ano a jogadora de basquete passou por um check-up médico devido à “forte dor crônica” que sofre. Blagovolina anexou aos materiais do caso os resultados dos testes de controle de doping de Griner, todos negativos. Estava previsto o interrogatório da atleta, mas foi adiado para esta terça-feira,19, para que ela tenha tempo de se preparar com seus advogados.
A jogadora de basquete de 31 anos, bicampeã mundial e olímpica com seu país, foi presa em fevereiro passado no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou, depois que funcionários da alfândega encontraram óleo de cannabis entre seus pertences, uma substância proibida na Rússia. Griner, que se declarou culpada dos crimes acusados, explicou a presença de óleo de cannabis em sua bagagem com a pressa com que fez as malas para viajar para a Rússia e garantiu que nunca teve a intenção de cometer um crime. O contrabando de drogas para a Rússia é punível com até 10 anos de prisão.
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De acordo com a Casa Branca, tanto o presidente dos EUA Joe Biden quanto a vice-presidente Kamala Harris falaram por telefone com a esposa de Griner, Cherelle, para assegurar que estão trabalhando para libertar sua esposa o mais rápido possível, assim como outros americanos presos “injustamente” na Rússia. Moscou declarou hoje sua disposição de trabalhar com Washington em uma troca de prisioneiros entre os dois países, que poderia incluir Griner, mas recomendou que os EUA se abstenham de qualquer tentativa de pressão sobre o assunto.
De acordo com a mídia dos EUA, o ex-representante dos EUA na ONU Bill Richardson planeja visitar a Rússia nas próximas semanas para tentar garantir a libertação de Griner e Paul Whelan, um ex-fuzileiro naval que cumpre uma sentença de 16 anos de prisão por espionagem.
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